nota-se um vão
nas coisas mundanas
vazias de sentido e carregadas
de valores prévios e sumários
não é o que vê
é a ilusão inocente
do enxergar
o tropeço do bêbado
o mirar do cego
e tudo rodopia lento
num vórtice de calma e ignorância
saber tão pouco ou nada saber
que diferença faz?
se as folhas que o vento ergue
se as folhas que o vento brinca
se as folhas que o vento engana
voltam sempre certeiras ao chão
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